
Numa reviravolta que parece saída de um roteiro de suspense político, a defesa do ex-ministro garante que seu cliente não apenas ficou de braços cruzados, mas mergulhou de cabeça na luta contra um suposto golpe de Estado. Os advogados — que parecem ter trocado a caneta pela espada — argumentam com unhas e dentes que ele foi um dos principais obstáculos ao que chamam de "tentativa de subversão da ordem democrática".
Segundo fontes próximas ao caso, o ex-ministro teria agido como uma espécie de "anticorpo institucional" nos bastidores do poder. Enquanto muitos preferiam o silêncio cúmplice, ele teria feito barulho suficiente para acordar até os mais distraídos. "Não foi um mero espectador", dispara um dos defensores, com a convicção de quem carrega provas na manga.
O que dizem os documentos?
Os papéis — aqueles que realmente importam — mostram uma sequência de ações que, convenhamos, não combinam nem um pouco com o perfil de golpista. Pelo contrário: reuniões tensas, alertas enviados a portas fechadas e até certa dose de heroísmo burocrático. Quem diria, não?
Num dos trechos mais suculentos, o ex-ministro aparece como a voz da razão num mar de insanidades políticas. "Ele foi o adulto na sala quando todos queriam brincar de revolução", resume um analista que acompanha o caso há meses.
E agora, José?
O Judiciário, claro, terá a palavra final nesse cabo de guerra jurídico. Enquanto isso, os ânimos seguem acirrados — de um lado, os que veem perseguição política; do outro, os que falam em responsabilização necessária. No meio, como sempre, a verdade que parece gostar de se esconder atrás das formalidades processuais.
Uma coisa é certa: esse caso promete deixar marcas profundas no já conturbado cenário político brasileiro. E você, em que time está? Ou prefere esperar para ver no que dá?