Eis que a cena se desenrola em Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, num daqueles encontros que misturam política, família e — por que não dizer? — um certo ar de conspiração. Tarcísio de Freitas, o governador de São Paulo, resolveu dar as caras na casa de Jair Bolsonaro, que tá de castigo em prisão domiciliar. E não foi sozinho, não! Levou na bagagem os filhos do ex-presidente, Flávio e Jair Renan.
Parece combinado, mas não estava — ou será que estava? Quem sabe? O fato é que o encontro aconteceu na tarde de quarta-feira, e já tá rolando um burburinho danado nos corredores do poder.
Um encontro cheio de significados
Tarcísio, que já foi ministro do governo Bolsonaro, sempre manteve aquela relação de 'amizade política' com o ex-chefe. Mas agora, com Bolsonaro praticamente confinado em casa, a visita ganha um sabor especial. Não é todo dia que um governador do estado mais importante do país vai bater papo com um ex-presidente em situação tão... digamos, delicada.
O que será que conversaram? Política, claro. Mas que tipo de política? Será que foi só um papo de 'como vão as coisas?' ou rolaram assuntos mais quentes? A imaginação corre solta.
O contexto que pesa
Bolsonaro tá respondendo a processos e investigações pra todo lado — situação que, convenhamos, não é das mais confortáveis. E Tarcísio, do seu lado, precisa equilibrar a relação com o antigo chefe e as responsabilidades do cargo que ocupa hoje.
É uma dança delicada, daquelas que exige pés leves e calculismo. Um passo em falso e a música pode parar de repente.
E os filhos? Flávio, senador, e Jair Renan, que também segue na vida pública — todos juntos num mesmo espaço, numa mesma conversa. Coincidência? Talvez. Mas em Brasília, como se sabe, coincidências são artigo raro.
O que isso significa para a política nacional?
Bom, dá pra ler esse encontro de várias formas. Uns vão dizer que é só uma visita de cortesia, coisa normal entre antigos aliados. Outros vão enxergar aí um sinal de que as pontes continuam firmes, que as alianças seguem de pé.
O certo é que, no xadrez político brasileiro, cada movimento conta. E quando as peças se movem assim, tão próximas do rei em apuros, todo mundo fica de olho.
Será que Tarcísio tá mandando uma mensagem para o campo bolsonarista? Ou será apenas lealdade pessoal, daquelas que transcendem as conveniências políticas? Difícil saber — a política brasileira nunca foi exatamente transparente.
Enquanto isso, nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp, as teorias já fervilham. Uns celebram a 'fidelidade' de Tarcísio, outros criticam a ' inconveniência' da visita. E o país, como sempre, se divide.
Uma coisa é certa: em tempos de polarização, até um simples chá na casa de um ex-presidente vira statement político. E esse, com certeza, vai ecoar por um bom tempo.
