Operação da PF no Rio desmonta esquema bilionário de desvio de verbas do SUS | Veja
PF apura desvio de R$ 1,6 bi do SUS no Rio

Opa, a coisa ficou séria no Rio de Janeiro nesta quarta-feira. A Polícia Federal simplesmente botou a mão na massa — e nos mandados — para desbaratar um esquema de desvio de grana do SUS que, olha só, pode ter atingido a bagatela de R$ 1,6 bilhão. Sim, bilhão. Com "B" de barbaridade.

Pois é. Enquanto a gente fica na fila do posto, esperando uma consulta que nunca vem, alguém tava lá nos bastidores, com a mão bem grande, desviando recursos que deveriam salvar vidas. Uma ironia triste, pra não dizer revoltante.

Como o esquema funcionava?

Segundo as investigações — que ainda estão em andamento, é bom lembrar — a jogada era complexa. Envolvia contratos superfaturados com empresas que, pasmem, forneciam produtos e serviços para a área da saúde. Só que a qualidade? Bem… deixava muito a desejar. Ou nem existia.

Os investigadores acreditam que o modus operandi passava por:

  • Superfaturamento puro e simples: Cobrar R$ 100 por uma máscara que custa R$ 2.
  • Notas fiscais frias: Documentos para inglês ver, criados só para justificar a saída do dinheiro.
  • Empresas-laranja: Aquela velha conhecida da corrupção brasileira. Surgem do nada, somem do mapa.
  • Serviços fantasmas: Cobrar por algo que simplesmente nunca foi feito ou entregue.

Nada muito criativo, convenhamos. É a mesma velha cartilha de sempre, mas aplicada a uma área sensível — e que depende de cada centavo.

Os alvos da operação

A PF não divulgou nomes ainda, obviamente. A Justiça determinou siggo sobre quem são os investigados. Mas os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados a empresários e, possivelmente, a funcionários públicos.

O alvo principal era encontrar documentos, contratos, computadores — qualquer coisa que possa servir de prova para elucidar toda a teia de irregularidades. E olha, pela dimensão do valor, essa teia deve ser bem grande.

É aquele tipo de notícia que dá um misto de alívio e raiva. Alívio porque alguém está apurando. Raiva porque… bem, porque acontece. De novo.

E agora, o que esperar?

A operação de hoje é só mais um capítulo. Investigação de desvio de grana pública é quebra-cabeça: vai montando peça por peça, com muita paciência e trabalho de inteligência.

O Ministério Público Federal (MPF) já tem os autos do caso e deve, em breve, oferecer denúncia contra os envolvidos. O caminho é longo, mas pelo menos começou.

Enquanto isso, a população fica na torcida — e na esperança — de que esse dinheiro possa, de alguma forma, voltar para onde nunca deveria ter saído: o caixa único do SUS, que precisa de tudo, menos de ser espoliado.