
Eis que o Piauí se vê mais uma vez no centro de um escândalo que dá calafrios em qualquer contribuinte. Não é brincadeira, não. O diretor-geral do Hospital São Marcos, aquele que deveria zelar pela saúde da população, está sendo acusado de meter a mão em nada menos que R$ 31 milhões dos cofres públicos.
Pois é, meus amigos. O Ministério Público do Estado resolveu botar a boca no trombone e formalizou uma denúncia que parece roteiro de filme sobre corrupção. E olha que a trama é das boas.
O modus operandi que envergonha
A coisa foi tão bem armada que até dá impressão de ter sido planejada por experts em falcatruas. Segundo as investigações — que são séries, viu? — o esquema funcionava através de superfaturamento descarado em processos licitatórios. Imagina só: serviços e produtos sendo cobrados a preços de ouro, enquanto a realidade era de metal enferrujado.
E tem mais! Pagamentos a empresas que, pasmem, nem sequer cumpriram com suas obrigações contratuais. Dinheiro indo para o ralo enquanto pacientes esperam por atendimento digno. Uma afronta à sociedade que paga seus impostos esperando saúde de qualidade.
Os números que doem no bolso
Vamos aos números, porque eles falam por si só:
- R$ 31.6 milhões desviados dos cofres da Fundação Municipal de Saúde
- Recursos que deveriam estar salvando vidas, indo para bolsos privados
- Um sistema de saúde que sofre enquanto uns poucos enriquecem
Até quando? Essa é a pergunta que não quer calar. O povo paga, o povo sofre, e alguns poucos se aproveitam da máquina pública como se fosse sua propriedade particular.
As consequências jurídicas
O Ministério Público não ficou de braços cruzados. A denúncia inclui crimes de:
- Peculato (aquele famoso 'roubo' do dinheiro público)
- Fraude em licitações (para fingir que tá tudo dentro da lei)
- Lavagem de dinheiro (porque dinheiro sujo precisa ser escondido)
E olha que a coisa pode ficar ainda mais feia. As investigações continuam e não se pode descartar que outros envolvidos apareçam nessa teia de irregularidades.
Agora é torcer para que a Justiça seja rápida e eficaz. Porque o que mais se vê por aí é processo que arrasta anos, décadas, enquanto os acusados ficam impunes. O povo precisa de respostas. E precisa delas já.
Enquanto isso, a saúde pública de Teresina continua precisando de recursos — de verdade — para funcionar como merecem os cidadãos. Esperamos que esse caso sirva de exemplo e que outras 'mentes brilhantes' pensem duas vezes antes de brincar com o dinheiro que é de todos nós.