Lula e Trump: O Que Impede Um Novo Encontro Entre os Dois Líderes?
Lula e Trump: O Que Impede Novo Encontro?

O mundo político não para de especular. Quando será que Lula e Trump vão sentar para bater um papo de novo? A última vez que esses dois pesos-pesados da política se encontraram foi lá em fevereiro do ano passado, e desde então... silêncio total.

E olha que a situação é, no mínimo, curiosa. Enquanto Trump dá seus pulos na campanha eleitoral americana — e parece que vai longe —, Lula segue tocando o barco por aqui, mas com um olho sempre lá fora. A gente sabe como é: política internacional é como dança de salão, tem que saber o passo certo na hora certa.

O Que Dizem os Especialistas

Conversamos com alguns entendidos do assunto, e a opinião geral é que existem algumas pedras no caminho. O professor Oliver Stuenkel, da FGV, soltou a real: "O governo brasileiro tá numa sinuca de bambu. Se puxar muito saco do Trump agora, pode queimar o filme com os democratas. Mas se ignorar o cara, e ele ganhar... aí lascou."

Não é simples, né? A diplomacia brasileira sempre tentou jogar em todos os campos, mas essa polarização americana tá deixando tudo mais complicado. É como tentar dançar em dois casamentos no mesmo dia.

Timing é Tudo

O que mais pesa nessa história toda é o calendário eleitoral americano. As eleições tão chegando — 5 de novembro tá logo ali — e ninguém quer fazer movimento errado. Rubens Barbosa, que já foi embaixador nos EUA, mandou a braba: "O Lula não vai se arriscar a conversar com o Trump nesse momento. É furada."

E faz sentido, quando a gente para pra pensar. Qualquer encontro agora seria interpretado como tomada de posição, e o Brasil não pode — e nem quer — se meter nessa briga.

E Depois das Eleições?

Aí a história muda de figura. Se o Trump levar a presidência de novo — e as pesquisas mostram que as chances não são poucas —, o jogo vira completamente. O governo brasileiro já até sinalizou, através de fontes próximas, que tá de olho na situação.

Mas calma lá que não é tão simples. Mesmo que Trump volte à Casa Branca, vai ter que rolar uma reaproximação cuidadosa. O mundo não é mais o mesmo de 2016, e as relações entre os dois países também não.

O fato é que todo mundo tá no modo "esperar para ver". A bola agora está com os eleitores americanos, e o resto do mundo — Brasil incluso — é basicamente espectador dessa novela que não acaba mais.

Uma coisa é certa: na política internacional, como na vida, às vezes o silêncio fala mais alto que mil palavras.