
Numa jogada que deixou o mundo de queixo caído, a Organização Mundial da Saúde (OMS) soltou o verbo nesta sexta-feira, acusando Israel de um ataque direto a um armazém de suprimentos médicos em Gaza. E não parou por aí — segundo a agência da ONU, funcionários que trabalhavam no local teriam sido detidos de forma arbitrária.
"É inacreditável", disparou um representante da OMS, com a voz embargada de indignação. "Atacar instalações de saúde em meio a uma crise humanitária já seria grave. Agora, prender quem tenta ajudar? Isso ultrapassa todos os limites."
O que exatamente aconteceu?
Segundo relatos, o armazém — localizado na região sul de Gaza — estava abarrotado de medicamentos essenciais e equipamentos médicos quando foi atingido. A estrutura, que já enfrentava dificuldades por conta do conflito, ficou praticamente inutilizável.
- Cerca de 3,5 toneladas de suprimentos médicos foram destruídos
- Equipamentos para cirurgias de emergência se perderam
- Funcionários da OMS e do Ministério da Saúde local foram detidos
O pior? Ainda não há informações claras sobre o paradeiro dos profissionais detidos. "Estamos trabalhando 24 horas por dia para resolver isso", garantiu a OMS, num tom que misturava preocupação e frustração.
Repercussão internacional
Enquanto isso, a comunidade internacional começa a reagir. Alguns países já classificaram o incidente como "uma violação grosseira do direito internacional". Outros preferiram cautela, pedindo "investigações minuciosas" antes de apontar culpados.
Israel, por sua vez, mantém o tradicional silêncio sobre operações militares específicas. Mas fontes próximas ao governo israelense sugerem que o local teria sido usado para "fins não médicos" — alegação que a OMS nega veementemente.
"Esses suprimentos eram a diferença entre vida e morte para milhares de pessoas", lamentou um médico local, que pediu para não ser identificado por medo de represálias. "Agora, com isso tudo destruído, não sei como vamos conseguir atender os feridos."
Enquanto a poeira não baixa, uma pergunta ecoa nos corredores da ONU: até onde vai o limite da violência neste conflito que parece não ter fim à vista?