
Parece que a terra em Gaza não para de tremer. Literalmente. Só nas últimas 24 horas, os céus se abriram com um barulho ensurdecedor de bombas israelenses, e o resultado foi tão trágico quanto previsível: mais de 30 almas se foram. A maioria? Civis. Sempre civis.
O exército israelense, é claro, já veio a público justificando a operação. Dizem que foi uma resposta a ataques com foguetes lançados do território palestino. Mas, cá entre nós, a matemática da guerra nunca fecha, não é? De um lado, foguetes; do outro, ataques aéreos de alta precisão que… bom, sempre parecem encontrar alvos cheios de gente comum.
O Cenário no Terreno é de Caos Puro
Hospitais sobrecarregados. O cheiro de pólvora e poeira misturado com um desespero mudo. E os números, ah, os números… Eles ficam mudando toda hora, subindo, mas a tendência é sempre a mesma: mais nomes sendo riscados da lista dos vivos. Fontes médicas locais – esses heróis anônimos trabalhando no inferno – confirmam a morte de pelo menos 31 pessoas. Muitas estão ainda sob os escombros, então esse triste placar provavelmente vai piorar.
Não foi um ataque só, mas vários. Focaram em… bem, em um pouco de tudo. Alvos militares do Hamas? Talvez. Mas também atingiram edifícios residenciais – aqueles que ainda estavam de pé, porque grande parte de Gaza já foi reduzida a ruínas antes mesmo dessa última rodada de violência.
E a Reação Internacional? Quase um Dejà Vu
Aqui é onde a coisa fica ainda mais frustrante. A ONU já soltou um comunicado. “Profundamente preocupada”. A União Europeia pediu “moderação de ambos os lados”. Os Estados Unidos, o grande aliado de Israel, emitiram uma nota diplomática dizendo estar “monitorando a situação de perto”.
Traduzindo: é muito barulho por nada. Nada muda. Nada avança. É um script que a gente já decorou. A violência explode, o mundo se horroriza por alguns dias, solta uns comunicados bonitos, e depois a poeira baixa até a próxima vez. Só que a poeira em Gaza é feita de restos de casas e de vidas.
Enquanto isso, a crise humanitária no enclave palestino, que já era a pior do mundo, simplesmente ignora os holofotes da mídia e continua seu curso devastador. Falta de tudo: remédio, água potável, comida, esperança. Esses novos ataques são só mais um capítulo sangrento em uma história que parece não ter fim à vista.
E no meio de tudo isso, a pergunta que não quer calar: até quando? Até quando o mundo vai assistir a isso como se fosse apenas mais uma temporada de uma série de violência sem fim? Difícil dizer. O que sabemos é que hoje, mais de 30 famílias em Gaza estão de luto. De novo.