Gaza em Chamas: Netanyahu Ordena Ataques Poderosos Após Fim da Trégua
Netanyahu ordena ataques em Gaza após fim da trégua

O frágil cessar-fogo entre Israel e o Hamas chegou ao fim de maneira dramática nesta sexta-feira, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenando o que classificou como "ataques poderosos" contra a Faixa de Gaza. A retomada das hostilidades ocorre em meio a acusações mútuas de violação do acordo humanitário.

Ofensiva aérea intensa

Segundo informações das forças de defesa israelenses, a operação militar foi retomada com intensidade imediata. Caças israelenses já estão realizando bombardeios em múltiplos alvos dentro do território palestino, incluindo posições estratégicas do Hamas.

As sirenes de alerta soaram novamente em comunidades israelenses próximas à fronteira com Gaza, indicando a retomada dos lançamentos de foguetes pelo grupo militante palestino. O cenário representa um retrocesso significativo nos esforços diplomáticos que haviam garantido uma pausa nos combates por sete dias.

Acusações cruzadas

O Hamas não perdeu tempo em reagir à ofensiva israelense, denunciando publicamente o que chamou de "violação flagrante" do acordo de cessar-fogo. Porta-vozes do grupo afirmam que Israel rompeu unilateralmente a trégua sem justificativa plausível.

Do lado israelense, o governo alega que o Hamas foi o primeiro a violar o acordo, ao não liberar todas as reféns previstas e ao disparar foguetes contra território israelense antes do prazo final do cessar-fogo.

Cenário humanitário preocupante

A retomada dos combates coloca em risco os avanços humanitários conquistados durante o período de trégua. Nos últimos sete dias, havia sido possível:

  • A entrada de ajuda humanária em escala significativa em Gaza
  • A libertação de reféns mantidos pelo Hamas
  • A soltura de prisioneiros palestinos por Israel
  • Um respiro para a população civil exaurida pelo conflito

Organizações internacionais expressam profunda preocupação com o agravamento da crise humanitária que já afeta mais de dois milhões de palestinos.

Reações internacionais

A comunidade internacional acompanha com apreensão o desenrolar dos eventos. Líderes mundiais já começam a se manifestar, pedindo moderação e o retorno imediato às negociações. O temor é que o conflito entre em uma espiral de violência ainda mais destrutiva do que a observada nas semanas anteriores à trégua.

Enquanto isso, a população civil em ambos os lados do conflito se prepara para o que pode ser um novo capítulo sangrento nesta guerra que já completa quase dois meses.