
Parece que o Congresso finalmente acordou para um problema que todo mundo já vinha comentando nos grupos de WhatsApp. O deputado Motta (sem partido) decidiu botar pé na estrada e marcar para a semana que vem a votação do polêmico projeto que tenta frear a adultização das crianças nas redes sociais.
Não é de hoje que vídeos de crianças maquiadas como adultas, dançando de forma sensual ou reproduzindo falas impróprias viralizam por aí. Alguns até batem recordes de visualizações - o que, convenhamos, é no mínimo preocupante.
O que propõe o projeto?
Basicamente, a ideia é criar mecanismos legais para:
- Responsabilizar plataformas por conteúdos inadequados
- Estabelecer fiscalização mais rígida
- Aplicar multas pesadas em casos de exploração infantil velada
E olha que interessante: a proposta também prevê campanhas educativas para pais e escolas. Porque, vamos combinar, de nada adianta só punir se não ensinarmos como prevenir, né?
Timing mais do que perfeito
Enquanto isso, nas redes... Influenciadores mirins com milhões de seguidores continuam postando conteúdos que beiram o absurdo. Alguns pais, na ânsia por likes, parecem ter esquecido que criança precisa brincar de boneca, não de celebridade.
"É uma distorção grotesca da infância", disparou uma psicóloga infantil em entrevista recente. E ela tem razão - quem viveu anos 90 sabe como era diferente. Brincávamos na rua, não éramos garotos-propaganda de marcas de cosméticos.
O projeto chega em boa hora, mas... Será que vai pegar? Plataformas digitais costumam ser ágeis em driblar regulamentações. E tem sempre aquela turma que grita "censura!" a qualquer tentativa de ordem na casa.
Uma coisa é certa: a discussão promete esquentar os corredores de Brasília. E não vai ser pouco.