Economista Alerta: Fatura do Cartão é a Pior Forma de Empréstimo que Existe
Fatura do cartão: a pior forma de empréstimo existe

Olha, vou te contar uma coisa que muita gente não percebe – e que pode estar arruinando as finanças de brasileiros nesse exato momento. A fatura do cartão de crédito, aquela parcela que você divide pensando estar se salvando, na verdade é a forma mais perigosa de empréstimo que existe.

E não sou eu que estou dizendo – é o alerta urgente do economista Alexsandro Moreira, que apareceu no Conexão Record News pra desvendar essa armadilha financeira. A gente até acha que está sendo esperto, mas a verdade é que estamos caindo num buraco sem fundo.

Os Números que Assustam

Mais de 70 milhões de brasileiros – você leu certo, SETENTA MILHÕES – estão com o nome sujo no Serasa. E sabe qual é a principal vilã? Exatamente: a dívida do cartão de crédito. Parece inofensivo, aquela parcelinha que cabe no orçamento, mas a realidade é bem diferente.

Os juros são simplesmente absurdos. Enquanto um empréstimo pessoal pode girar em torno de 4% ao mês (o que já não é pouco), o rotativo do cartão chega a bater 450% ao ano. É uma loucura! Você basicamente está pegando dinheiro emprestado nas condições mais cruéis do mercado.

Por Que é Tão Perigoso?

O problema não está só nos juros altíssimos. A facilidade é que embala – e depois estrangula. Diferente de um empréstimo tradicional, onde você precisa preencher papéis, esperar análise e pensar duas vezes, no cartão é só clicar um botão. Pronto. Dinheiro na conta.

E aí mora o perigo: a ilusão de que "é só mais uma parcelinha". Só que essas parcelinhas vão se acumulando, e quando você percebe, está com 50%, 60%, 70% da sua renda comprometida com dívidas do cartão. É um sufoco que parece não ter fim.

Existe Saída?

Moreira não só alerta sobre o problema, mas também aponta caminhos. A renegociação direta com o banco pode ser uma opção – muitas instituições oferecem condições melhores para quem está com o nome negativado. O importante é não ignorar a situação!

Outra alternativa são linhas de crédito mais em conta, como o empréstimo pessoal ou mesmo o crédito consignado (para quem tem essa possibilidade). Os juros, ainda que altos, são bem menores que os do cartão.

O Conselho Mais Valioso

Talvez a parte mais importante da entrevista seja esta: educação financeira não é luxo, é necessidade. entender como funcionam os juros, as taxas, os prazos – isso pode fazer a diferença entre o descontrole financeiro e uma vida tranquila.

O economista foi categórico: "Se organizar é fundamental". Criar um orçamento, saber exatamente quanto entra e quanto sai, priorizar o pagamento das dívidas mais caras... São passos simples, mas que muita gente ignora até ser tarde demais.

No final das contas, a mensagem é clara: seu cartão de crédito pode ser um aliado ou seu pior inimigo. Tudo depende de como você o usa. E dividir a fatura? Melhor pensar duas, três, dez vezes antes de clicar nessa opção.