Trocar o turno de estudo realmente ajuda alunos com déficit de atenção? Novo estudo revela surpresas
Trocar turno ajuda alunos com TDAH? Estudo revela surpresa

Você já parou pra pensar se aquele aluno disperso na sala seria mais produtivo em outro horário? Pois é, a ciência resolveu investigar essa questão que tira o sono de pais e educadores.

Um estudo recente — daqueles que a gente lê e fica com a pulga atrás da orelha — analisou se trocar o turno escolar poderia ser a chave para melhorar o desempenho de estudantes com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). E olha só, as conclusões não são exatamente o que todo mundo esperava.

Manhã vs. Tarde: Qual o melhor horário?

Parece lógico, né? Colocar os alunos com dificuldade de concentração no período em que estão mais alertas. Mas a pesquisa, publicada num jornal científico renomado, mostrou que a coisa não é tão preto no branco assim.

Os pesquisadores acompanharam um grupo de estudantes por meses — alguns mantidos no mesmo turno, outros transferidos. E adivinha? A diferença foi mínima. Quase imperceptível, pra ser sincero.

O que realmente importa

Segundo os especialistas, o segredo não está no horário em si, mas em outros fatores que muitas escolas negligenciam:

  • Metodologia de ensino mais dinâmica (adeus, aulas monótonas!)
  • Ambiente escolar adaptado (iluminação, acústica, mobiliário)
  • Professores capacitados para lidar com neurodiversidade

"É como trocar o pneu do carro errado quando o problema está no motor", brincou um dos pesquisadores, numa analogia que diz muito.

E os medicamentos?

Aqui vem a parte polêmica. O estudo comparou grupos que usavam medicação com os que não usavam. E pasme: em alguns casos, a mudança de turno teve efeito similar ao dos remédios. Mas calma, não é pra jogar os medicamentos fora — cada caso é um caso, como sempre dizem os médicos.

O que fica claro é que não existe solução mágica. Educação de qualidade requer múltiplas abordagens, personalizadas para cada aluno. E isso, convenhamos, ainda é um desafio e tanto no nosso sistema educacional.

No final das contas, talvez o grande aprendizado seja simples: em vez de ficarmos obcecados com horários, deveríamos focar em criar escolas que acolham todas as formas de aprender. Radical, não?