Jaleco Branco e Emoção: A Noite Inesquecível dos Futuros Médicos da Uniguairaca
Noite emocionante: calouros de medicina recebem jaleco

Não foi só uma terça-feira comum em Guarapuava. Longe disso. O que aconteceu no Centro Universitário Uniguairaca na noite de 10 de setembro foi daquelas coisas que ficam gravadas na memória — e não só pelos celulares que não paravam de piscar.

Imagine só: um auditório lotado, aquela energia contida de expectativa e, no centro de tudo, 43 alunos prestes a dar um passo gigante. A Cerimônia do Jaleco, gente, é pesada. Não é só vestir um uniforme branco; é carregar nas costas um símbolo de responsabilidade, ciência e, vamos combinar, de noites mal dormidas.

Mais que um uniforme, uma identidade

O jaleco branco. Pra quem tá de fora, é só um pedaço de tecido. Mas pra quem tá dentro… ah, pra quem tá dentro, é quase uma segunda pele. A diretora geral, professora doutora Juliana Cristina Strieder, deixou claro: aquilo ali não é fantasia. É a materialização de um compromisso sério com a vida — e a morte — dos outros.

E não foi discurso de formatura não. Ela falou com um peso que só quem vive o dia a dia da saúde conhece. Responsabilidade, ética, respeito. Palavras que ecoaram no silêncio absoluto da plateia.

Família na plateia, futuro no palco

Os olhos marejados não eram só dos calouros. Os pais, mães, avós… todo mundo ali sentiu o baque. Ver aquele filho, aquela neta, vestindo pela primeira vez o manto da medicina. É emocionante, mas é assustador também. Você percebe que aquele ser que você criou agora vai carregar vidas nas mãos.

E os alunos? Caramba, a mistura de orgulho e medo estampada no rosto de cada um dava pra sentir da última fileira. Eles sabem. Sabem que a partir dali nada vai ser como antes.

Um curso que já nasce grande

A Uniguairaca não tá brincando de ser faculdade. O curso de Medicina da instituição já chegou chegando, com um projeto pedagógico que — pasmem — foca no ser humano, não só na doença. Que conceito, né?

Eles mesclam o tradicional com o inovador, usando metodologias ativas que fazem o aluno pensar, não só decorar. Na prática, isso significa formar médicos que escutam os pacientes, não só os sintomas.

Quem diria que em Guarapuava, no interior paranaense, teria um centro formador de saúde com essa pegada? Pois é, a cidade ganhou não só um curso, mas um projeto de transformação social.

O peso (e a leveza) do jaleco

Durante a cerimônia, uma coisa ficou clara: aquele jaleco vai pesar. Vai pesar nos plantões de 24 horas, nas decisões difíceis, nas madrugadas de estudo. Mas também vai leve — leve porque representa justamente o oposto do peso: a capacidade de aliviar sofrimento, de trazer conforto, de devolver a saúde.

Os professores, todos de jaleco também, olhavam para os calouros com aquela expressão que mistura saudade e esperança. Lembram do próprio primeiro jaleco, mas também enxergam o futuro da medicina naqueles rostos ainda sem rugas de plantão.

No final, quando todos estavam uniformizados, o auditório pareceu mudar de ar. Já não eram estudantes comuns; eram estudantes de medicina. A diferença é sutil, mas pra quem conhece, é abismal.

Guarapuava ganhou mais que 43 novos alunos de medicina. Ganhou a promessa de 43 futuros profissionais que, em alguns anos, estarão espalhados por hospitais, postos de saúde e comunidades, carregando não só estetoscópios e receituários, mas a história dessa noite especial.

E o jaleco branco? Esse vai contar todas as histórias.