
Em uma decisão histórica, a Justiça de Rondônia autorizou a implementação de uma lei que obriga as escolas de Porto Velho a substituírem o sinal sonoro tradicional por alternativas mais inclusivas. A medida visa proteger alunos autistas, que podem ser sensíveis a barulhos repentinos e altos.
O que muda nas escolas?
A partir de agora, as instituições de ensino terão que adotar sistemas de aviso visuais ou vibratórios, como luzes piscantes ou dispositivos táteis, para indicar o início e o fim dos intervalos e aulas. Essa adaptação é considerada essencial para criar um ambiente mais acolhedor e menos estressante para crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Impacto na comunidade
Pais e especialistas comemoram a decisão, destacando que a mudança não só beneficia alunos autistas, mas também promove uma cultura de inclusão e respeito à diversidade. "É um passo importante para garantir que todas as crianças tenham acesso à educação em condições igualitárias", afirma uma mãe de um aluno com TEA.
Próximos passos
A Secretaria Municipal de Educação já está trabalhando em um plano para capacitar professores e funcionários sobre as novas diretrizes. A expectativa é que todas as escolas estejam adaptadas até o final do próximo semestre.