Imagine a cena: um pai, folheando o caderno da filha, de repente se depara com um exercício de matemática que fala sobre... camisinhas e relações sexuais. Foi exatamente isso que aconteceu com um morador de Mato Grosso, que não acreditou no que viu.
O problema — se é que podemos chamar assim — pedia para calcular quantos preservativos seriam necessários para um mês de relações, considerando certa frequência. "Isso é absurdo!" — deve ter pensado o pai, que logo correu para as redes sociais desabafar.
Entre números e tabus
O caso, digamos, peculiar, aconteceu numa escola de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. E olha que não era nenhum material clandestino: vinha direto do livro didático aprovado pelo MEC. Será que ninguém leu antes de aprovar?
"Minha filha tem 12 anos", contou o pai, visivelmente indignado. "Ela nem sabe direito o que é isso, e do nada se depara com um exercício desses." A questão, pra piorar, trazia até um desenho ilustrativo. Desnecessário? Com certeza.
Educação ou doutrinação?
Nas redes, a polêmica foi instantânea. De um lado, quem defende que a educação sexual faz parte do currículo. Do outro, pais que acham prematuro e inadequado. No meio, professores que — coitados — sempre levam a culpa.
"Tem hora e lugar pra tudo", argumentou uma mãe nos comentários. "Matemática devia ensinar a calcular juros do cartão, não isso." Faz sentido, não?
A secretaria de educação já se manifestou, dizendo que vai "apurar o caso". Enquanto isso, o livro continua nas mochilas. E os pais, de olho aberto.
