
Imagine começar o semestre não com uma simples apresentação de professor, mas com a presença de uma das figuras mais influentes da saúde pública do estado. Foi exatamente isso que aconteceu no Centro Universitário Uniguaíraça, em Guarapuava.
Na noite de quarta-feira (10), o auditório principal estava simplesmente lotado — e o clima era de muita expectativa. Afinal, não é todo dia que se tem o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, à frente de uma aula inaugural.
E olha, ele não veio só para cumprir tabela. Trouxe na bagagem anos de experiência na gestão pública e um discurso que mesclou realidade, desafios e, claro, esperança.
Um curso que já nasce com DNA inovador
O curso de Medicina da Uniguaíraça nem bem estreou e já deu o que falar. São 60 vagas anuais — um número significativo para uma instituição privada — e uma proposta pedagógica que promete formar não apenas médicos, mas profissionais capacitados para atuar com sensibilidade e técnica.
Beto Preto, durante sua fala, ressaltou a importância estratégica de interiorizar a formação em saúde. “Precisamos de médicos onde o povo está”, disse, em um momento bastante franco de sua participação.
E não parou por aí. Ele ainda destacou o papel das instituições privadas — desde que comprometidas com o ensino de qualidade e o acesso ao SUS — no fortalecimento da saúde pública.
Não foi só discurso
Além da presença do secretário, a noite contou com a participação de:
- Dirigentes da Uniguaíraça;
- Coordenadores do novo curso;
- Estudantes — muitos deles visivelmente animados com o que ouviram;
- E até representantes de outras áreas da saúde local.
Parece que a Uniguaíraça não quer apenas formar médicos; quer formar agentes de transformação. E isso, convenhamos, é mais que necessário.
Quem diria que uma quarta-feira em Guarapuava iria ecoar tanto no cenário educacional e da saúde do Paraná? A aula magna foi, sem dúvida, um pontapé inicial cheio de simbolismo e — por que não? — otimismo.