Imagine a cena: jovens cheios de sonhos, malas arrumadas e corações acelerados. Foi assim que a Universidade Central do Paraguai (UCP), em Pedro Juan Caballero, abriu suas portas para uma turma especial. Não são apenas estudantes – são futuros salvadores de vidas.
Na última semana, o campus virou um verdadeiro formigueiro humano. De um lado, familiares emocionados (alguns até com lágrimas nos olhos). De outro, professores veteranos, com aquele misto de rigor e orgulho típico de quem já formou gerações.
Mais do que aulas, uma missão
O reitor, durante o discurso de boas-vindas, foi direto ao ponto: "Aqui não formamos apenas médicos. Formamos guerreiros da saúde". E a plateia entendeu o recado. Afinal, a região precisa – e muito – de profissionais qualificados.
Curiosidade? O curso tem uma pegada prática desde o primeiro semestre. Os calouros já saem da teoria para colocar a mão na massa (ou melhor, no estetoscópio) bem cedo. Algo raro em muitas faculdades por aí.
Estrutura que faz diferença
- Laboratórios de última geração (aqueles que dão água na boca em qualquer estudante)
- Parcerias com hospitais da região – estágio garantido
- Corpo docente com experiência de sobra – alguns até trabalharam no SUS brasileiro
Não é à toa que a UCP vem ganhando destaque. Ano passado, formou a primeira turma e, pasmem, 92% já estão empregados. Números que falam por si só, não?
Enquanto isso, nos corredores, dava para ouvir de tudo: "Será que aguento a carga horária?", "Meu jaleco já chegou?", "Cadê a biblioteca mesmo?". Típico clima de primeiro dia, com aquela pitada extra de responsabilidade.
Ah, e tem mais! A universidade está de olho no futuro. Planos para expandir o campus e criar novos cursos na área de saúde já estão no papel. Quem sabe não surge uma especialização em medicina tropical, tão necessária na fronteira?
