
Não é todo dia que a gente vê um talento da terra ganhar o mundo, mas dessa vez a história é diferente. Um músico baiano — daqueles que fazem a música pulsar nas veias — acaba de ser aprovado em um mestrado numa universidade dos Estados Unidos. E olha que não foi moleza!
O cara, que prefere não aparecer muito (até porque tá focado nos estudos), mandou ver na seleção concorrida. A gente sabe que essas vagas internacionais são mais disputadas que ingresso de show do Coldplay, mas ele conseguiu. E como!
Da Bahia para o mundo
Nascido e criado no calor cultural da Bahia, o artista sempre teve a música como linguagem. Tocava em todo canto — desde bares escondidos até festivais que lotavam praça. Mas ele queria mais. Queria mergulhar fundo nos estudos, entender a música não só com o coração, mas com a mente também.
"Quando recebi o e-mail de aprovação, fiquei uns bons minutos olhando pro teto", conta ele, rindo. "Aí liguei pra minha mãe, que começou a chorar no telefone. Típico, né?"
O caminho até a aprovação
- Anos de estudo autodidata (porque nem sempre dá pra pagar professor particular)
- Participação em projetos comunitários — aquele trabalho que ninguém vê, mas que forma caráter
- Gravação de um portfólio musical que, segundo ele, "quase me fez pirar" de tanto perfeccionismo
- E claro, aquela dose extra de determinação que todo artista precisa ter
O processo seletivo? Uma maratona. Além das partituras e gravações, teve entrevista em inglês — e olha que sotaque baiano com inglês americano é uma mistura e tanto. Mas no final, deu certo. Mais que certo.
Agora é arrumar as malas e enfrentar o frio do hemisfério norte. "Vou levar um violão e uma garrafa de dendê na bagagem", brinca. "Pra não perder as raízes."
E aí, quem disse que sonho não se realiza? Esse baiano provou que com talento e persistência, até os planos mais ousados podem sair do papel. Ou melhor, da partitura.