
Não é moleza ser estudante. Ainda mais quando o estômago ronca e o que tem no prato é... bom, melhor nem descrever. Na USP de Ribeirão Preto, a galera tá com os nervos à flor da pele com a situação do bandejão. E não é por pouco.
"É revoltante", solta um calouro que prefere não se identificar. "Pago mensalidade e ainda tenho que torcer pra não passar mal depois do almoço." Ele não tá sozinho nessa. Vários alunos começaram a fazer barulho nas redes sociais depois de encontrar coisas no prato que, digamos, não combinavam muito com uma refeição saudável.
O que tá rolando de errado?
Segundo relatos que pipocaram nos últimos dias:
- Carne com cheiro duvidoso (pra não dizer outra coisa)
- Frango que mais parecia borracha velha
- Saladas murchas que já deviam ter aposentado
- E o clássico: "arroz que grudava no céu da boca"
Não bastasse isso, a variedade tá tão ruim que até o cardápio mais criativo do mundo não daria jeito. "É sempre a mesma coisa, só muda o dia da semana", reclama uma aluna do curso de Biologia.
A resposta da universidade
Procurada, a USP Ribeirão soltou uma nota dizendo que "acompanha rigorosamente os padrões de qualidade" e que "toda denúncia é investigada". Só que os estudantes não tão muito convencidos.
"Já falamos, já reclamamos, já enchemos o saco... e nada muda", dispara um veterano. "Parece que tão cagando pra gente." Desculpa o palavreado, mas é que a paciência acabou mesmo.
Enquanto isso, o jeito é torcer pra dar sorte no prato ou meter o pé até o restaurante mais próximo - mesmo que isso signifique gastar uma grana que muitos não têm.
Será que dessa vez a administração vai acordar pra vida? Ou vão continuar fingindo que não tão vendo o óbvio? Fica a dúvida...