Menina de 7 anos escapa por brecha em muro de escola em Sorocaba: família exige respostas
Criança foge de escola por brecha em muro em Sorocaba

Imagine o susto de uma família ao descobrir que a filha pequena simplesmente sumiu da escola durante o horário de aula. Em Sorocaba, isso não foi pesadelo – foi realidade. Uma menina de apenas 7 anos, que deveria estar protegida entre quatro paredes, escapou por uma brecha no muro que ninguém havia notado antes.

"A gente confia a criança à escola e espera o básico: segurança", desabafa a mãe, ainda tremendo ao lembrar do ocorrido. O caso aconteceu na última segunda-feira, mas o desespero da família ainda é palpável. A pequena aluna, que cursa o segundo ano do ensino fundamental, simplesmente achou um caminho onde não deveria existir nenhum.

O muro que não protege

Detalhes que assustam: a fresta media cerca de 30 cm – suficiente para uma criança esguia passar sem dificuldade. "É inacreditável que ninguém tenha percecido esse risco antes", comenta um vizinho da escola, que prefere não se identificar. A menina perambulou sozinha por quase duas quadras até ser encontrada por um comerciante atento.

Eis o que mais choca:

  • A escola não notou a ausência imediatamente
  • Não havia monitoramento adequado no pátio
  • A brecha existia há meses, segundo funcionários

"Quando ligaram dizendo que minha filha tinha desaparecido, achei que era brincadeira de mau gosto", conta o pai, visivelmente abalado. A família já protocolou representação na Secretaria de Educação e ameaça processar a instituição por negligência.

Reação das autoridades

A Secretaria Municipal de Educação de Sorocaba emitiu uma nota genérica sobre "revisão de protocolos", mas pais da comunidade escolar cobram ações mais concretas. "Isso poderia ter terminado em tragédia", alerta uma mãe de aluno, que organiza um abaixo-assinado por melhorias na infraestrutura.

Enquanto isso, a menina – nossa pequena protagonista involuntária dessa história – voltou às aulas, mas agora sob os olhares superprotetores dos pais. "Ela nem entende bem o perigo que correu", suspira a avó, enquanto ajusta a mochila da neta com mãos que ainda tremem.