
Uma professora do Amapá acaba de ganhar destaque nacional por sua pesquisa pioneira sobre práticas curandeiras entre mulheres na região de Oiapoque, fronteira com a Guiana Francesa. O estudo, que rendeu um prêmio acadêmico significativo, revela como saberes tradicionais de cura são preservados e transmitidos entre gerações de mulheres na região.
Pesquisa revela tradição ancestral
A tese premiada mergulha no universo das práticas de cura tradicionais mantidas vivas por mulheres em Oiapoque. O trabalho documenta técnicas ancestrais que combinam conhecimentos sobre plantas medicinais, rituais e cuidados comunitários.
Metodologia inovadora
Durante três anos, a pesquisadora conviveu com comunidades locais, registrando:
- Os principais rituais de cura praticados
- As plantas medicinais mais utilizadas
- O papel social das mulheres curandeiras
- A transmissão intergeracional desses saberes
Reconhecimento acadêmico
O prêmio recebido pela professora destaca a importância de pesquisas que valorizam:
- Saberes tradicionais muitas vezes marginalizados
- O protagonismo feminino em práticas de cuidado
- A diversidade cultural brasileira
- Conhecimentos que dialogam com a saúde pública
O estudo promete influenciar novas abordagens sobre saúde comunitária e políticas públicas na região fronteiriça.