
Imagine a cena: candidatos supostamente preparados para uma prova, mas com um plano mirabolante escondido nas meias e cuecas. Pois é, no Pará, a realidade superou a ficção.
Nesta segunda-feira (21), cinco indivíduos foram flagrados redondos tentando aplicar um golpe digno de filme de espionagem em um concurso público estadual. A artimanha? Minicelulares do tamanho de caixas de fósforos — alguns até menores que isso — escondidos nas roupas íntimas.
Operação surpresa pega grupo desprevenido
Por volta das 9h da manhã, fiscais desconfiaram de movimentos estranhos. Dois homens e três mulheres agiam de forma nervosa, suando mais que maratonista em dia de verão amazônico. Quando revistados... surpresa!
- Um dos aparelhos estava dentro de uma meia
- Outro dentro da cueca (sim, você leu certo)
- Três dispositivos em sutiãs adaptados
Os equipamentos — tão pequenos que pareciam brinquedos — estavam conectados a fones de ouvido minúsculos, do tipo que até James Bond ficaria com inveja.
"Era pra ser à prova de raio X", diz um dos presos
Em depoimento, um dos envolvidos tentou justificar: "Paguei R$ 3 mil nesse treco, o vendedor jurou que nem detector de metal pegava". Spoiler: pegou.
A delegada responsável pelo caso, Drª. Ana Beatriz, não conteve o sarcasmo: "Inovação tecnológica eles tinham, ética que faltou". Os cinco agora respondem por tentativa de fraude e formação de quadrilha — crimes que podem render até 8 anos de cadeia.
E olha que a prova era para cargos de nível médio... Ironia ou falta de noção? Você decide.