Moro Aponta Dedo ao Governo Federal: Crise do INSS é Responsabilidade do Planalto
Moro: Crise do INSS é responsabilidade do governo federal

Parece que a casa caiu de vez para o INSS. E olha, não é exagero não. O que estamos vendo é um verdadeiro caos institucional, daqueles que dão calafrios em qualquer cidadão que depende do sistema.

Sergio Moro, aquele mesmo que você conhece das páginas dos jornais, soltou o verbo em entrevista recente. E quando ele fala, a poeira levanta. Desta vez, o alvo foi ninguém menos que o governo federal - que, segundo o ex-ministro, está com a batata quente na mão e sem saber o que fazer.

O nó que ninguém quer desatar

Imagine a cena: milhares de pessoas formando filas intermináveis, esperando por horas - às vezes dias - por um atendimento que nunca chega. É desumano, pra ser sincero. E o pior? A situação só piora.

Moro foi direto ao ponto, sem rodeios. "A crise do INSS está no colo do governo federal", disparou. E não é que ele tem razão? O que estamos testemunhando é o retrato de uma administração que, francamente, parece ter perdido o rumo.

Os números assustam. Sabe aquela sua tia que precisa do benefício há meses? Ela não está sozinha. São milhares de casos assim, cada um mais urgente que o outro.

O jogo de empurra-empurra

O curioso - ou trágico, depende do ponto de vista - é que todo mundo joga a culpa no outro. É um diz que foi o anterior, outro que a verba não chegou, tem ainda quem culpe a pandemia... Me poupe!

Moro cortou esse círculo vicioso com a precisão de um cirurgião. Ele lembra que, quando estava no governo, o sistema funcionava. Não perfeitamente, claro - mas funcionava. Hoje? É o Deus nos acuda.

E tem um detalhe que muita gente esquece: sem o INSS funcionando, quem sofre é o trabalhador. Aquele que contribuiu a vida inteira e, na hora que mais precisa, se vê abandonado à própria sorte.

As consequências do descaso

Você já parou pra pensar no que significa uma pessoa ficar meses esperando por um auxílio-doença? Ou pior: uma aposentadoria que não sai?

  • Famílias inteiras dependendo de um único benefício
  • Idosos tendo que voltar ao trabalho porque a aposentadoria não vem
  • Pessoas doentes sem condições de se tratar adequadamente

É de cortar o coração. E o governo? Bem, o governo parece mais preocupado com outras coisas.

Moro foi taxativo: não adianta ficar procurando bodes expiatórios. A responsabilidade é do Planalto, ponto final. E sabe o que é mais preocupante? Ele avisa que a situação tende a piorar se nada for feito.

Um futuro sombrio?

Pergunto-me, e você também deve estar se perguntando: até quando isso vai continuar? Quantas pessoas precisam sofrer antes que alguém tome uma atitude?

O ex-ministro deixa claro que soluções existem. Mas exigem vontade política - algo que, pelo visto, anda em falta nos corredores do poder.

Enquanto isso, o relógio corre. E cada tique-taque significa mais um cidadão deixado para trás, mais uma família em situação de vulnerabilidade.

No final das contas, o que Moro está dizendo - e dizendo alto - é que governar é fazer escolhas. E até agora, a escolha tem sido negligenciar quem mais precisa.

Restam as perguntas: alguém vai ouvir? Alguém vai agir? Ou vamos continuar nesse marasmo até que a situação se torne insustentável de vez?

O tempo, como sempre, dirá. Mas o preço da espera está ficando cada vez mais alto.