Dino em Ação: Ministro Vota para Anular Regra que Reduziu Aposentadoria por Invalidez
Dino vota para anular corte em aposentadoria por invalidez

Em uma decisão que promete impactar diretamente milhares de brasileiros, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, manifestou seu voto para anular uma regra que vinha reduzindo significativamente os valores das aposentadorias por invalidez em todo o país.

O que estava em jogo no STF

O caso analisado pelo Supremo trata de uma controvertida norma do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que limitava o cálculo dos benefícios por invalidez. A regra em questão impedia que trabalhadores considerassem todo seu histórico contributivo para definir o valor da aposentadoria.

Na prática, isso significava que muitos segurados recebiam valores inferiores ao que teriam direito se toda sua trajetória profissional fosse considerada no cálculo previdenciário.

O voto de Flávio Dino

Em seu voto, o ministro Flávio Dino foi enfático ao defender que a regra do INSS viola princípios constitucionais da Previdência Social. Segundo sua análise, a norma fere o direito adquirido dos trabalhadores e desrespeita o pacto social estabelecido entre cidadão e Estado.

"A segurança jurídica exige que o trabalhador possa confiar na legislação vigente ao longo de sua vida laboral", argumentou Dino em trechos de seu voto.

Impacto para os aposentados

A decisão tende a beneficiar especialmente:

  • Trabalhadores que tiveram suas aposentadorias calculadas com base na regra questionada
  • Segurados que possuem longa história contributiva
  • Beneficiários que recebem valores abaixo do esperado
  • Novos requerentes de aposentadoria por invalidez

Próximos passos

Com o voto de Dino, a tendência no STF é pela derrubada da norma. Os demais ministros ainda devem se manifestar, mas a posição do relator costuma influenciar significativamente o resultado final.

Especialistas em direito previdenciário comemoram a posição do ministro, destacando que a decisão pode representar um importante avanço na proteção social dos trabalhadores brasileiros que dependem do sistema de previdência.