
Parece que o assunto INSS virou um jogo de empurra-empurra. Enquanto o relógio corre, mais de 600 mil trabalhadores — sim, você leu direito — ainda não decidiram se aderem ou não aos descontos previdenciários. E olha que o prazo não é exatamente uma sugestão.
Segundo fontes do governo, esses contribuintes teimosos — ou distraídos, quem sabe? — representam cerca de 12% do total que poderia regularizar a situação. A matemática é simples: quanto mais demoram, maior a chance de levarem um belo susto no bolso.
O que está em jogo?
Pra quem tá por fora do rolo (e parece que muita gente tá):
- Quem não aderir até o tal prazo perde direito a descontos de até 90% nos juros e multas
- Sem acordo, a dívida vira uma bola de neve — e das grandes
- O governo já avisou que não vai prorrogar o prazo de novo (ou será que vai?)
Não é como se não tivessem avisado. Desde março, campanhas pipocam em todo canto — rádio, TV, até no zap. Mas tem gente que parece viver numa bolha. Ou pior: acha que "depois eu resolvo".
E agora, José?
Os números não mentem: dos 5,1 milhões elegíveis, só 4,5 milhões toparam o acordo. Os outros? Bem, ou estão esperando um milagre, ou simplesmente ignoraram o assunto. Coisa de brasileiro, né?
O pior é que a galera que deixou pra última hora agora enfrenta filas intermináveis — físicas e virtuais. Sabe aquela lei de Murphy? Pois é. Quando todo mundo resolve fazer ao mesmo tempo, o sistema engasga.
Ah, e tem mais: quem tem dívidas acima de 60 salários mínimos (R$ 72,7 mil) precisa procurar a Procuradoria-Geral Federal. Não adianta chorar no posto do INSS.
No fim das contas, o recado é claro: enrolação tem preço. E nesse caso, o preço pode ser bem salgado. Vai dizer que não avisaram?