Tarifaço de 50% de Trump e Bolsonaro entra em vigor hoje: o que muda para o Brasil?
Tarifaço de 50% entra em vigor hoje no Brasil

E aí, brasileiro? Segura o bolso que a coisa ficou séria. A partir de hoje, aquela bomba anunciada a tempos finalmente estourou: o tal do "tarifaço" de 50% sobre produtos americanos entrou em vigor, e o impacto promete ser daqueles que deixam marcas.

Não é exagero dizer que o café da manhã do cidadão médio pode ficar mais amargo. Desde eletrônicos até aquela sua marca preferida de cereal - tudo que vem dos EUA agora chega com um belo acréscimo no preço. E olha que nem estamos falando de itens supérfluos, viu?

De onde veio essa encrenca?

Pois é, a história tem lá seus capítulos. O ex-presidente americano Donald Trump, aquele mesmo do cabelo loiro e dos tweets inflamados, começou essa briga há anos. Só que agora, numa reviravolta que poucos esperavam, o governo Bolsonaro resolveu não só manter como ampliar as retaliações.

"É uma questão de soberania", defendem os aliados do governo. Já os economistas mais pessimistas já estão vendo o trem descarrilhar: "Isso vai frear as importações, mas também pode estrangular setores inteiros que dependem de insumos americanos", alerta um especialista que preferiu não se identificar.

E agora, José?

Nas ruas, a preocupação é palpável. Em conversas de boteco, o assunto domina. "Meu negócio trabalha com peças importadas - ou eu repasso o aumento ou fecho as portas", desabafa um pequeno empresário de São Paulo, enquanto toma seu cafezinho já mais caro.

  • Produtos eletrônicos: até 30% mais caros
  • Alimentos importados: preço pode dobrar
  • Peças automotivas: aumento imediato

E não pense que é só no bolso que isso vai doer. As relações Brasil-EUA, que já não estavam lá essas coisas, podem entrar em território perigoso. Washington já sinalizou que não vai ficar parado - e retaliações podem vir por aí.

Enquanto isso, nas redes sociais, a polêmica esquenta. De um lado, os que defendem a medida como proteção à indústria nacional. Do outro, quem vê nisso um tiro no pé - literalmente. "Vamos pagar mais por produtos piores", reclama uma usuária no Twitter.

Uma coisa é certa: o ano que vem promete. Com eleições nos dois países, essa guerra comercial pode ser só o primeiro round de uma briga que tende a esquentar. Fica a dica: se você estava pensando em comprar aquele iPhone novo... melhor correr!