
O Brasil vive um daqueles dias em que a economia parece um prato cheio para quem gosta de polêmica. Enquanto o café esfria nas mesas dos escritórios, o Supremo Tribunal Federal decidiu hoje manter o decreto do governo que aumenta o IOF - aquele imposto que a gente só lembra quando vai parcelar a TV nova.
Não foi por unanimidade, claro. Dois ministros bateram o pé, argumentando que o governo estava dando uma de "gato escaldado tem medo de água fria" com a medida. Mas a maioria seguiu o voto do relator, que considerou a situação econômica "delicada o suficiente" para justificar o aumento.
EUA afiam as garras
Do outro lado do oceano, os Estados Unidos resolveram dar uma de Sherlock Holmes. Começaram uma investigação sobre práticas comerciais brasileiras que, segundo eles, estariam "tortas como chifre de boi". O alvo? Subsídios que distorceriam o comércio internacional.
E olha que a briga não é de hoje. Faz tempo que os dois países dançam um tango complicado nas relações comerciais. Só que agora os americanos parecem dispostos a apertar o cerco - e isso pode significar dor de cabeça para exportadores brasileiros.
PIX na berlinda
Para completar o pacote de más notícias, nosso querido PIX - aquele que salvou a gente de ficar digitando 20 números para cada transferência - virou alvo de críticas internacionais. Dizem por aí que o sistema seria "bonito, mas perigoso", com riscos à segurança e possíveis distorções no mercado financeiro.
Não dá para negar: o Brasil inovou com o PIX. Mas parece que quando a gente tira vantagem em alguma coisa, sempre aparece alguém querendo cortar as asas. Será que é inveja ou preocupação legítima? Difícil dizer.
Enquanto isso, nas ruas, o brasileiro médio continua tentando equilibrar o orçamento entre o aumento de impostos, as incertezas comerciais e a inflação que não dá trégua. Resta saber se todas essas decisões vão ajudar ou só jogar mais lenha na fogueira.