Lula e Trump: Os desafios nas negociações de tarifas entre Brasil e EUA
Lula e Trump: Os desafios nas tarifas comerciais

Não é moleza, não. O governo brasileiro tá se batendo pra destravar as negociações de tarifas com os Estados Unidos — e o fantasma de Donald Trump na Casa Branca não tá facilitando as coisas. Parece que a cada passo à frente, a gente leva dois pra trás.

O xadrez tarifário

O que era pra ser um diálogo tranquilo virou um verdadeiro cabo de guerra. De um lado, o Brasil querendo proteger seus produtos — especialmente do agronegócio, que é o nosso carro-chefe. Do outro, os americanos com aquela velha lenga-lenga de "America First". E no meio disso tudo, Lula tentando não pisar em ovos.

Os técnicos do Itamaraty tão com os cabelos em pé. "É como tentar fazer omelete sem quebrar os ovos", me confessou um diplomata que preferiu não se identificar. A questão é que:

  • As tarifas sobre o aço brasileiro continuam um osso duro de roer
  • O etanol — nosso biocombustível queridinho — tá tomando na cabeça
  • E o algodão? Nem se fala...

O fator Trump

Se já era complicado antes, agora então... Com Trump na corrida eleitoral americana, o jogo mudou completamente. O ex-presidente adora um protecionismo — e isso pode significar mais barreiras para nossos produtos. "Ele é imprevisível como tempo de montanha", comentou um analista do mercado internacional.

E não é que o pessoal do Planalto tá com um pé atrás? Afinal, quem nunca se queimou com leite assopra até coalhada. As experiências passadas com o republicano deixaram marcas profundas nas relações bilaterais.

O que tá em jogo

Pra você ter ideia da encrenca:

  1. Mais de US$ 30 bilhões em comércio bilateral podem ser afetados
  2. Cerca de 15 setores da economia brasileira estão na mira
  3. Empregos — muitos empregos — dependem desse acordo

O ministro da Economia anda com a cara mais fechada que porta de banco à noite. E não é pra menos. Enquanto isso, os ruralistas tão fazendo a caveira do governo, dizendo que a negociação tá "morna que nem café de botequim".

E agora?

O Itamaraty insiste que o diálogo continua — mas convenhamos, tá mais pra monólogo. Os americanos ouvem, anotam, e... nada. Enquanto isso, o relógio corre contra o Brasil, especialmente com a possibilidade de uma nova era Trump no horizonte.

Será que vamos ter que engolir mais essa? Ou o governo vai conseguir um acordo que não nos deixe com cara de trouxa? O tempo — e as urnas americanas — vão dizer.