
Parece que a bola da vez no Congresso é aquela medida provisória que ninguém entende direito, mas que todo mundo sabe que é importante. Estou falando da MP que veio para tapar o buraco deixado pela revogação dos decretos do IOF - sim, aquela história complicada que mexe com o bolso de todo mundo.
Agora a coisa ficou séria. A comissão mista, aquela turma que reúne deputados e senadores, marcou para hoje o grande debate. E olha, não vai ser conversa fiada não. Eles precisam definir se aprovam ou não o texto que basicamente tenta arrumar a casa depois que o governo voltou atrás nos decretos do imposto sobre operações financeiras.
O que está realmente em jogo aqui?
Bom, vamos por partes. O governo federal, naquele vai e vem típico de Brasília, revogou uns decretos do IOF. Só que - e sempre tem um "só que" - isso criou um rombo. Alguém tinha que pagar a conta, né? Daí surgiu essa medida provisória justamente para compensar esse prejuízo.
O relator, deputado Beto Pereira do PSDB-MS - esse cara tem trabalhado feito um condenado - já deixou claro que quer aprovar o texto. Ele praticamente vive no plenário ultimamente, tentando costurar acordos e explicar para os colegas por que essa MP é tão crucial.
E o timing? Ah, o timing é tudo!
Aqui está o pulo do gato: se a comissão não votar até hoje, a MP simplesmente perde a validade. É como aquela comida que vence no supermercado - passou da data, já era. E ninguém quer ver isso acontecer, porque aí voltaríamos à estaca zero, com todo aquele déficit lá, esperando uma solução que pode nunca vir.
O governo está com o pé atrás com emendas. Sabe como é - cada mudança pode significar mais dor de cabeça, mais ajustes, mais discussão. Preferem que o texto seja aprovado como está, sem firula. Mas convenhamos, no Congresso tudo pode acontecer.
O que me preocupa é que essas discussões técnicas muitas vezes passam batido pelo público, mas no fim das contas afetam a vida de todo mundo. Desde o pequeno empresário tentando sobreviver à crise até o cidadão comum pagando suas contas no fim do mês.
Hoje à tarde, quando os parlamentares se reunirem, teremos a resposta. Será que vão conseguir chegar a um consenso? Ou vamos ver mais um capítulo da novela "Brasília em Crise"? Só o tempo - e os votos - dirão.