Em declaração que busca acalmar os ânimos do mercado financeiro, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o chamado Caso Master não representa risco sistêmico para o setor financeiro brasileiro.
Durante coletiva de imprensa, Campos Neto foi enfático ao destacar que a situação específica do banco Master está sendo devidamente monitorada e controlada pelas autoridades regulatórias. "Quero deixar claro que este é um caso pontual, que não afeta a estabilidade do nosso sistema financeiro como um todo", afirmou o diretor do BC.
Supervisão ativa e medidas preventivas
O Banco Central tem acompanhado de perto a situação e implementado as medidas necessárias para garantir a normalidade das operações. Segundo Campos Neto, mecanismos de proteção já estão em funcionamento para evitar qualquer tipo de contaminação para outras instituições financeiras.
"Temos um sistema robusto de supervisão e regulamentação que nos permite agir preventivamente em situações como esta", explicou o presidente do BC, reforçando a solidez do sistema financeiro nacional.
Transparência e comunicação com o mercado
Campos Neto destacou a importância da comunicação transparente com todos os agentes do mercado. "É fundamental que haja clareza sobre a real dimensão deste caso, evitando especulações desnecessárias que possam criar volatilidade injustificada", afirmou.
O diretor do BC ressaltou ainda que a instituição mantém canais abertos de diálogo com todas as partes envolvidas e continuará atualizando o mercado sobre quaisquer desenvolvimentos relevantes.
Contexto regulatório favorável
O sistema financeiro brasileiro conta com um arcabouço regulatório sólido e moderno, capaz de lidar com situações adversas sem comprometer a estabilidade do setor. Campos Neto lembrou que as normas brasileiras seguem os melhores padrões internacionais e têm se mostrado eficazes em momentos de desafio.
"Nossa experiência em gestão de crises e nossa estrutura regulatória nos dão confiança para afirmar que o sistema como um todo permanece seguro e estável", concluiu o presidente do Banco Central.