ALMT decide congelar Fethab até dezembro: o que isso significa para o bolso do mato-grossense?
ALMT congela Fethab até dezembro de 2025

Eis que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) resolveu dar uma trégua no bolso da galera — pelo menos por enquanto. Nessa quarta-feira (17), os deputados bateram o martelo e aprovaram o congelamento do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) até 31 de dezembro de 2025. Traduzindo: nada de aumento nas alíquotas que incidem sobre combustíveis, documentos veiculares e afins.

Pra quem não tá ligado no assunto, o Fethab é aquela taxa que a gente paga sem nem perceber — mas que dói igual pisar em Lego quando o valor sobe. A proposta partiu do próprio Executivo estadual, que justificou a medida como um "alívio temporário" num momento onde o preço da gasolina já tá deixando todo mundo com os cabelos em pé.

E agora, José?

Os detalhes da votação foram mais enrolados que fio de pipa em árvore. Dos 24 deputados presentes, 22 toparam a ideia (dois preferiram ficar no muro). A relatora, deputada Janaina Riva (MDB), até tentou incluir uma emenda pra prorrogar o congelamento por mais tempo, mas no final prevaleceu o texto original do governo.

  • O que não muda: alíquotas de 3% sobre combustíveis e 5% sobre licenciamento
  • O que poderia ter mudado: sem o congelamento, a previsão era de reajuste de até 12%
  • O que todo mundo quer saber: será que em 2026 vem bomba?

Curiosidade: o Fethab foi criado em 1991 — sim, quando o MC Hammer ainda usava aquelas calças larguíssimas — pra financiar obras de transporte e habitação. Só que, entre tapas e beijos, virou uma das principais fontes de receita do estado. Em 2024, arrecadou R$ 1,2 bilhão (dinheiro que, em tese, deveria estar melhorando estradas, mas... bem, você sabe como é).

E o povão, o que acha?

Nas ruas de Cuiabá, a reação foi dividida. Enquanto o pessoal dos postos comemorava — "melhor isso do que aumento", disse um frentista —, especialistas em finanças públicas torcem o nariz. "É como tomar remédio pra dor sem tratar a doença", comentou um economista que preferiu não se identificar (óbvio).

O governo estadual garante que o impacto nas contas públicas será mínimo, já que a previsão orçamentária já considerava esse cenário. Mas entre o que se planeja e o que acontece... ah, aí já é outra história. Quem vive em Mato Grosso sabe: quando o assunto é imposto, o buraco é sempre mais embaixo.