
Parece que o Brasil está vivendo um daqueles momentos raros onde as notícias econômicas trazem um misto de alívio e expectativa. De um lado, o vice-presidente Geraldo Alckmin soltou a língua hoje sobre um tema que tá tirando o sono de muita gente: as tarifas. "Agora é hora de sentar a bunda na cadeira e negociar de verdade", disparou, com aquela cara de quem não vai aceitar migalhas.
E não é que enquanto a galera do governo se prepara pra encarar essa briga, os números do mercado de trabalho resolveram dar uma alegria? A taxa de desemprego caiu pra um patamar que não víamos desde... bem, desde que a seleção canarinho ainda dava esperança na Copa de 2010!
O xadrez das tarifas
Alckmin, que além de vice-presidente acumula a função de ministro do Desenvolvimento, tá com a faca e o queijo na mão. As negociações sobre as tarifas — aquelas que todo mundo reclama mas poucos realmente entendem — entraram numa fase que ele mesmo classificou como "o round decisivo".
E olha que o timing não poderia ser mais estratégico. Com a economia mostrando sinais de recuperação (finalmente!), qualquer decisão nessa área pode ser o empurrãozinho que faltava — ou o tiro no pé, dependendo de como as coisas forem conduzidas.
Desemprego em queda: festa com pé atrás
Enquanto isso, o IBGE trouxe números que fizeram muitos economistas esfregarem os olhos. A taxa de desocupação caiu para 7,8% no trimestre encerrado em junho — o menor nível em 13 longos anos. Parece bom? É porque realmente é. Mas (sempre tem um mas)...
A gente sabe que números são como biquínis: mostram muita coisa, mas escondem o essencial. A qualidade dos empregos criados, os salários médios, a formalização... Tudo isso ainda precisa ser colocado na balança antes de soltarmos foguetes.
E você, o que acha? Será que finalmente estamos virando o jogo ou é só mais um daqueles momentos de falsa esperança que a economia brasileira adora nos proporcionar?