
O que era um símbolo de prosperidade agora vira oportunidade para investidores de plantão. O imóvel que pertencia a uma das maiores empresas de maçãs do país — aquela que deixou todo mundo de queixo caído quando anunciou falência — está com os dias contados como patrimônio da companhia.
Pela bagatela de R$ 281 milhões (sim, você leu certo), o gigantesco terreno em Santa Catarina vai a leilão. E olha que não é qualquer leilãozinho mequetrefe — estamos falando de uma disputa que pode esquentar os ânimos do mercado imobiliário na região.
Do pomar ao pregão
Quem diria, né? A empresa que já foi sinônimo de sucesso no agronegócio agora vê seu antigo "quartel-general" ser colocado na vitrine. Detalhe curioso: o valor inicial do leilão é quase irônico — parece até piada de mau gosto considerando o rombo que a falência causou.
O processo judicial que determinou a venda está sendo acompanhado com lupa por credores e ex-funcionários — muitos ainda esperando receber o que lhes é devido. "É triste ver algo tão grande ir parar no leilão", comenta um ex-colaborador que prefere não se identificar.
O que está sendo oferecido?
- Área total que faria qualquer produtor rural babar
- Estruturas que foram modernas (e agora precisam de uns retoques)
- Localização privilegiada — não é qualquer um que tem terreno nesse pedaço de SC
Os especialistas em recuperação judicial estão torcendo para que o leilão dê certo. Afinal, quanto maior o valor arrecadado, melhor para todo mundo que ficou no prejuízo com a quebra da empresa.
E você, acha que alguém vai se aventurar nesse negócio? Num mercado que anda mais instável que preço de ação em dia de notícia ruim, não vai ser moleza encontrar comprador. Mas como diz o ditado: "para quem tem dinheiro, até crise é oportunidade".