Ex-corretor acusado de invadir terrenos em Florianópolis: o que se sabe até agora?
Ex-corretor invade terrenos em Florianópolis e vende lotes irregulares

Florianópolis, aquela ilha que todo mundo acha linda até tentar comprar um terreno, tá no centro de mais uma polêmica imobiliária. E olha que dessa vez o bafafá é pra lá de quente.

Um ex-corretor — desses que vivem com o "ótimo investimento" na ponta da língua — está na mira da justiça. O cara, que prefere não ter o nome estampado por aí (até parece que tem vergonha), tá sendo acusado de dar uma de "fazendeiro urbano". Só que em vez de plantar batata, ele tava "plantando" lotes onde não devia.

O pulo do gato (ou melhor, do corretor)

Segundo as investigações, o sujeito pegou terrenos públicos na região do Campeche, bairro badalado da capital, e começou a repartir como se fosse pizza em festa de aniversário. Vendia os lotes a preços camaradas — afinal, quando a coisa é ilegal, o preço sempre parece bom demais pra ser verdade.

Detalhe que faz toda diferença: os terrenos invadidos ficam numa Área de Preservação Permanente (APP). Ou seja, além de irregular, a brincadeira colocava em risco o meio ambiente. E aí já viu, né? Quando mistura crime ambiental com ganância, a conta nunca fecha bonito.

O esquema desmontado

A coisa começou a desandar quando alguns "compradores" — coitados que caíram no conto do vigário — tentaram regularizar seus "negócios". A prefeitura, claro, caiu de paraquedas no meio da festa e disse: "Perai aí, isso aqui não tá cheirando bem".

  • Pelo menos 8 lotes irregulares identificados
  • Área total invadida: aproximadamente 5.000 m²
  • Valor dos terrenos sendo vendidos: até R$ 50 mil

O ex-corretor, que agora deve estar arrependido de ter sido tão criativo, pode responder por vários crimes. Desde apropriação indébita até dano ambiental — uma salada completa de problemas jurídicos.

E agora, José?

Os compradores, aqueles que acreditaram no "sonho da casa própria" fácil, tão na pior. Além de perderem o dinheiro, ainda podem ter que arcar com multas por ocupação irregular. Dizem que de boas intenções o inferno tá cheio, mas nesse caso parece que de golpes imobiliários também.

Enquanto isso, a prefeitura promete fiscalizar melhor essas áreas — porque, convenhamos, depois que o leite já derramou, de pouco adianta correr atrás do prejuízo. O caso serve de alerta: na hora de comprar terreno, desconfie se o preço tá muito abaixo do mercado. Como dizia minha avó: "O barato sai caro, e o de graça então...".