
Como funciona a prisão por pensão alimentícia?
A prisão por pensão alimentícia é uma medida extrema aplicada quando o devedor não cumpre com suas obrigações financeiras em relação aos filhos ou dependentes. Esse tipo de detenção é considerado uma medida coercitiva, ou seja, tem como objetivo pressionar o pagamento, e não punir.
Quem pode ser preso?
Qualquer pessoa que tenha uma dívida de pensão alimentícia judicialmente definida e não esteja em dia com os pagamentos pode ser alvo dessa medida. No entanto, existem algumas condições:
- A dívida deve ser comprovada e reconhecida pela Justiça.
- O devedor precisa ter capacidade financeira para pagar (comprovação de renda ou bens).
- Geralmente, a prisão só ocorre após várias tentativas de cobrança e notificações.
O que acontece depois da prisão?
A prisão por pensão alimentícia não é definitiva. O devedor pode ser liberado assim que quitar a dívida ou apresentar um acordo judicial. Caso contrário, pode ficar detido por até 90 dias, conforme estabelecido pela Lei de Alimentos.
Principais consequências:
- Restrição de direitos: O nome do devedor pode ser incluído em cadastros de inadimplentes.
- Bloqueio de bens: A Justiça pode determinar o bloqueio de contas ou a penhora de propriedades.
- Impacto na vida profissional: Em alguns casos, a prisão pode afetar empregos formais.
É importante ressaltar que a pensão alimentícia é um direito fundamental de crianças e adolescentes, garantido pela Constituição. Por isso, o não pagamento pode levar a medidas rigorosas por parte da Justiça.