Justiça reconhece dupla maternidade em MG: bebê gerado por inseminação caseira ganha registro com duas mães
Justiça reconhece dupla maternidade em MG

Em uma decisão histórica para o Vale do Rio Doce, a Justiça de Minas Gerais reconheceu a dupla maternidade no registro civil de um bebê concebido por inseminação caseira. O caso, pioneiro na região, estabelece um importante precedente para famílias homoafetivas.

Detalhes do caso

O casal de mulheres, residente no interior mineiro, recorreu a um método de inseminação artesanal utilizando material biológico de um doador conhecido. Após o nascimento da criança, enfrentaram obstáculos burocráticos para registrar a criança com o nome das duas mães.

Argumentação jurídica

A decisão judicial considerou:

  • O princípio da afetividade nas relações familiares
  • Jurisprudência do STF sobre uniões homoafetivas
  • O direito da criança à multiparentalidade
  • Precedentes de reprodução assistida no país

Impacto social

Especialistas em direito de família destacam que o caso:

  1. Fortalecerá direitos de famílias LGBTQIA+
  2. Abordará lacunas na legislação sobre reprodução assistida
  3. Servirá como modelo para casos semelhantes no interior do Brasil

"A decisão reconhece a realidade das novas configurações familiares", afirmou a advogada responsável pelo caso, destacando que mais de 200 processos similares aguardam julgamento em MG.