Justiça concede guarda de papagaio a mulher autista em São Carlos, SP
Justiça concede guarda de papagaio a mulher autista

Em uma decisão inédita, a Justiça de São Carlos, no interior de São Paulo, concedeu a guarda de um papagaio a uma mulher diagnosticada com autismo. O animal, que era alvo de disputa judicial, foi considerado essencial para o bem-estar emocional da tutora.

A mulher, cuja identidade foi preservada, alegou que o papagaio era seu principal companheiro e auxiliava no controle da ansiedade e no desenvolvimento de habilidades sociais. A defesa apresentou laudos médicos e psicológicos que comprovavam os benefícios terapêuticos do animal.

Decisão judicial

O juiz responsável pelo caso destacou que a guarda do animal foi concedida com base no princípio da dignidade humana e no direito à saúde mental. "Ficou claro que o papagaio exerce um papel fundamental na vida desta mulher, proporcionando conforto e estabilidade emocional", afirmou na sentença.

Repercussão

O caso chamou a atenção de especialistas em direitos animais e saúde mental, que celebraram a decisão como um avanço no reconhecimento dos animais como parte integrante de terapias e suporte emocional. "É um marco importante para pessoas com autismo e outras condições que se beneficiam do convívio com animais", comentou uma psicóloga especializada em autismo.

Agora, a mulher e seu papagaio podem seguir juntos, sem o risco de serem separados por questões legais. O caso também abre precedente para situações semelhantes no futuro.