Estudante barrado no sistema de cotas vence na Justiça e garante vaga na UFG — Saiba como foi a batalha judicial
Estudante vence ação e consegue vaga na UFG após barra em cotas

Era pra ser só mais um trâmite burocrático. Mas o que começou como uma simples tentativa de ingresso na UFG virou uma verdadeira odisseia judicial para um estudante que, pasme, foi barrado no sistema de cotas — mesmo tendo todos os requisitos. Acontece que a Justiça deu razão ao jovem, e agora ele pode finalmente respirar aliviado.

O caso — que tá dando o que falar em Goiás — mostra como o sistema pode falhar de maneiras que ninguém imagina. O estudante, que prefere não se identificar, tinha tudo pra se beneficiar das cotas raciais. Documentação? Tinha. Comprovação? Tinha. Mas alguém lá no meio do caminho decidiu que não. E aí começou o calvário.

O pulo do gato jurídico

Advogados especializados em direitos educacionais entraram com um mandado de segurança. Não era brincadeira: o processo tinha dados técnicos, laudos antropológicos e até pareceres de especialistas. A defesa argumentou — e provou — que a universidade tinha interpretado mal os critérios. Resultado? Juiz deu ganho de causa em tempo recorde.

"A decisão cria um precedente importante", comenta um jurista que acompanhou o caso. "Muitos alunos desistem na primeira negativa, mas a Justiça tá aí pra corrigir distorções."

O que muda agora?

A UFG já se manifestou — meio a contragosto — dizendo que vai cumprir a decisão. O estudante deve se matricular ainda neste semestre, e a instituição promete "revisar os processos de análise". Será? A gente fica de olho.

Enquanto isso, o protagonista dessa história tira lições valiosas: "Aprendi que direitos não caem do céu. Às vezes você tem que brigar por eles." E como!