
Não é todo dia que o casamento de um astro do futebol vira caso de polícia — ou melhor, de justiça. Mas eis que o romântico 'sim' do atacante Hulk e da modelo Camila Angelo, em João Pessoa, desencadeou uma sequência de eventos que terminou com processos judiciais e muita discussão.
Imagine a cena: uma festa luxuosa à beira-mar, convidados famosos, música alta… e vizinhos exasperados. O que era para ser uma noite de celebração transformou-se em pesadelo acústico para quem morava nas redondezas.
O barulho que cruzou fronteiras
Segundo relatos, a música ecoou tão alto que parecia que o show acontecia dentro da sala de estar dos moradores — e não a centenas de metros de distância. Não foi uma questão de 'chato de festa', mas de respeito ao sossego alheio. Afinal, até que horas se pode perturbar o silêncio alheio?
Pois é. A coisa ficou séria. Tão séria que um grupo de residentes decidiu não apenas reclamar, mas levar o caso à Justiça. E não deu outra: a ação foi aceita, e o casamento — que já havia terminado — virou alvo de uma decisão judicial.
E agora, o que diz a lei?
A questão aqui vai além de uma simples festa barulhenta. Envolve o direito à tranquilidade, previsto em lei, e a responsabilidade de quem promove eventos — seja um cidadão comum ou uma celebridade milionária.
Não é a primeira vez que Hulk enfrenta problemas com o law enforcement. Anteriormente, o jogador já teve desentendimentos com a justiça em outras situações… mas dessa vez, o pano de fundo é diferente: é a vida privada invadindo — ou perturbando — a vida alheia.
O caso segue em aberto, e ainda não há decisão final. Mas uma coisa é certa: o debate sobre até onde vai o direito de festejar — e o direito de dormir em paz — está mais vivo do que nunca.
Será que celebridades têm passe livre para ignorar regulamentos? A Justiça da Paraíba parece dizer que não. E você, o que acha?