
A volatilidade econômica tem sido um fator decisivo na formação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), conforme explica a advogada especialista em direito imobiliário. O indicador, que influencia diretamente contratos de aluguel e financiamentos habitacionais, reflete as oscilações nos setores de construção civil, commodities e serviços.
O que está por trás da alta do IGP-M?
Segundo a especialista, três fatores principais contribuem para essa instabilidade:
- Aumento nos custos de materiais de construção
- Variação cambial impactando insumos importados
- Pressão inflacionária nos serviços correlatos
Consequências para o mercado imobiliário
Para locatários, a situação é preocupante. "Os reajustes baseados no IGP-M podem representar aumentos superiores à inflação oficial", alerta a advogada. Já para quem busca financiamento, a alta do índice significa parcelas mais pesadas no sistema de amortização constante.
O cenário também afeta os vendedores, que precisam recalcular valores de propriedades para manter a rentabilidade diante dos custos crescentes.
Orientações para navegar neste cenário
A especialista recomenda:
- Negociar cláusulas de reajuste alternativas nos contratos
- Considerar sistemas de amortização diferenciados
- Ficar atento aos prazos de reajuste contratual
- Buscar assessoria jurídica especializada
O momento exige cautela tanto de investidores quanto de consumidores finais no mercado imobiliário brasileiro.