E aí, você acha que o sonho americano tá fácil? Pois é, parece que não pra todo mundo. Na última quinta (15), o governo dos Estados Unidos — sem dó nem piedade — cancelou os vistos de mais duas médicas brasileiras que faziam parte do programa Mais Médicos. E olha que a coisa tá pegando fogo nos grupos de WhatsApp dos profissionais de saúde.
Detalhe curioso: essa não é a primeira vez que isso acontece. Desde o ano passado, já virou quase um padrão — e ninguém sabe direito o critério que tão usando pra escolher quem fica e quem roda. Uma das médicas, que prefere não se identificar (e quem pode culpá-la?), contou que recebeu a notícia por e-mail, sem explicações. "Foi como um balde de água fria", disse, ainda tentando entender como vai reorganizar a vida.
O que tá por trás disso?
Bom, os gringos alegam "questões regulatórias" — aquela velha desculpa genérica que serve pra tudo, né? Mas quem acompanha o jogo político sabe: tem cheiro de retaliação. Afinal, o Brasil recentemente apertou as regras para profissionais estrangeiros atuarem aqui. Coincidência? Difícil acreditar.
- Desde 2024: 17 cancelamentos só entre médicos brasileiros
- Impacto direto: famílias inteiras tendo que remarcar vidas
- Efeito dominó: medo generalizado na comunidade médica
E não é só problema individual não. O sistema de saúde americano — que já vive às turras com falta de profissionais — pode sentir o baque. Essas médicas trabalhavam em áreas carentes, justamente onde os "nativos" não querem ir. Ironia ou má sorte?
E agora, José?
O Ministério da Saúde brasileiro emitiu uma nota dizendo que "está acompanhando o caso". Tradução: tão vendo a banda passar. Enquanto isso, as prejudicadas se viram nos 30 — algumas com contratos de aluguel pra pagar lá e filhos matriculados em escolas americanas. Dá pra imaginar o desespero?
Pra piorar, o consulado americano no Rio (sim, a maioria dos casos é de lá) não tá dando muitas explicações. O jeito vai ser recorrer a advogados especializados, mas isso significa gastar uma grana preta — coisa que médicos iniciantes, muitas vezes endividados, não têm sobrando.
E você, o que acha? Medida justa ou pura politicagem? Uma coisa é certa: quando o jogo vira, o peixe fica bem mais difícil de nadar.
