
O clima tá mais pesado que arroz de festa junina, mas o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, veio com aquele tom de 'calma, gente' que todo mundo precisava ouvir. Em meio ao rebuliço sobre possíveis aumentos tarifários — o famoso 'tarifaço' —, ele soltou a frase que virou alívio: 'O país não deve se desesperar'.
Numa conversa que misturou dados técnicos com aquele jeitão mineiro de quem não quer alarme falso, Marinho lembrou que "a vida não é só preço no papel". Entre um café e outro (imagino), ele destacou que o governo tá de olho nos impactos reais — na conta de luz do Zé, no caminhão do João, no salgado da Dona Maria.
O que tá rolando nos bastidores?
Pra quem não sabe, o tal tarifaço virou assunto quente depois que alguns setores começaram a falar em reajustes pesados. Mas Marinho, com a experiência de quem já viu crise pra dar e vender, foi categórico: "Temos instrumentos pra evitar sustos".
- Diálogo com setores produtivos? Tá rolando.
- Análise de impacto social? No radar.
- Prazos alongados pra adaptação? É o plano.
E aqui vai o pulo do gato: enquanto alguns economistas fazem cara de apreensão, o Ministro soltou um "vamos com calma que o santo é de barro", lembrando que Brasil já enfrentou — e superou — turbulências piores.
E o trabalhador, como fica?
Numa daquelas frases que deveriam ser gravadas, Marinho foi direto: "Ninguém vai ser jogado aos leões". A estratégia, segundo ele, é equilibrar a corda bamba entre necessidades fiscais e proteção ao cidadão — especialmente quem tá no fim da fila do supermercado contando moedas.
Ah, e pra quem achou que era blefe? O Ministério já tá de portas abertas pra ouvir desde sindicatos até o dono do boteco da esquina. Porque no fim das contas, como diria meu avô, "problema compartilhado é meio resolvido".