
O presidente Lula acabou de colocar sua caneta em um projeto que pode mudar o jogo para milhões de brasileiros. A nova lei sobre empréstimos consignados — aqueles descontados direto no salário — promete aliviar o orçamento de quem vive de carteira assinada.
E olha só que interessante: as taxas de juros, que antes pareciam escalar o Everest, agora terão tetos mais razoáveis. Quem diria, hein? Parece que finalmente alguém lembrou que trabalhador não é banco.
O que muda na prática?
Pra começar, a burocracia diminui. Você não vai mais precisar de um doutorado em papelada pra conseguir um crédito. E tem mais:
- Prazos mais longos — até 84 meses em alguns casos
- Limite de comprometimento da renda mais flexível
- Menos taxas escondidas (aquela velha pegadinha)
Mas calma lá! Não é festa ainda. Especialistas alertam: mesmo com juros menores, crédito não é brincadeira. "É como remédio forte", diz o economista Carlos Mendes. "Na dose certa, cura; exagera, vira veneno."
E os bancos? Como ficam?
Ah, os bancos... Esses sempre dão um jeito, não é mesmo? Apesar da redução nos lucros com juros, ganham em volume. Traduzindo: vão emprestar pra mais gente, mas com margens menores. Choraram um pouquinho, claro, mas no fim aceitaram — afinal, ninguém quer ficar mal na foto.
E tem uma coisinha que quase passou batida: a nova lei também facilita a portabilidade. Se achar proposta melhor em outro lugar, pode migrar sem aquela dor de cabeça de antigamente. Alguém aí lembrou daquele rolo pra mudar de operadora de celular? Pois é, era mais ou menos assim.
No frigir dos ovos, parece um passo na direção certa. Mas como tudo no Brasil, o diabo mora nos detalhes — e na hora de colocar em prática. Fica a dica: antes de assinar qualquer coisa, leia o contrato com lupa. Ou melhor, com microscópio!