
Eis uma notícia que vai fazer muitos trabalhadores respirarem aliviados — ou pelo menos reconsiderarem aquela dívida que não para de crescer. Nesta quinta (25), o presidente Lula deu o aval a um programa que promete facilitar a vida de quem vive com o salário contado até o último centavo.
O tal do empréstimo consignado — aquele que desconta direto no contracheque — acaba de ganhar regras mais flexíveis para os brasileiros com emprego formal. E olha que não é pouca gente: estamos falando de quase 40 milhões de pessoas, segundo os últimos dados.
Como vai funcionar na prática?
Pois bem, a ideia é simples (pelo menos no papel):
- Taxas de juros menores que as do mercado convencional — embora ninguém espere milagres, né?
- Prazos mais extensos para pagar, porque fim de mês já é difícil o suficiente
- Limites de crédito ajustados à realidade de cada trabalhador
"Mas por que justo agora?", você pode se perguntar. A resposta oficial fala em "estimular a economia" e "proteger o trabalhador". Já os mais céticos arriscam que é jogada política em ano de eleições municipais. De qualquer forma, o fato é que o dinheiro deve começar a circular em breve.
O outro lado da moeda
Não pense que é só alegria. Especialistas financeiros — aqueles que vivem de dar conselhos que ninguém pediu — já soltaram o verbo: "Crédito fácil pode virar cilada se não for bem administrado". Traduzindo: cuidado para não trocar um problema por outro maior.
E tem mais. Alguns sindicatos já estão de olho nas taxas que serão praticadas. Afinal, de que adianta um empréstimo "acessível" se no final das contas você paga o dobro?
Enquanto isso, nas ruas, a reação é... bem, variada. "Melhor que cartão de crédito", diz um entregador. "Só espero que não vire uma roubada", comenta uma professora. E você, o que acha?