
A Associação Nacional dos Empregados dos Correios (Fenae) divulgou um estudo alarmante: o fim do teletrabalho na empresa pública pode gerar um custo adicional de R$ 1,5 bilhão por ano aos cofres da estatal. O cálculo considera despesas com transporte, alimentação, infraestrutura e produtividade.
De onde vem esse custo?
Segundo a Fenae, a volta ao presencial exigiria:
- R$ 780 milhões em vale-transporte
- R$ 540 milhões em refeições no local de trabalho
- R$ 180 milhões em adaptações físicas das agências
Impacto na produtividade
A pesquisa ainda aponta que o modelo híbrido adotado durante a pandemia aumentou em 22% a eficiência dos trabalhadores. O retorno total ao presencial poderia reduzir esse índice, onerando ainda mais a operação.
Críticas ao governo
A associação classifica a decisão como "retrógrada e sem embasamento técnico", destacando que 72% dos empregados preferem o modelo híbrido. O Ministério das Comunicações ainda não se pronunciou sobre os cálculos.