Numa declaração que ecoou como um trovão nos mercados internacionais, Donald Trump soltou o verbo sobre seus planos econômicos. O ex-presidente — sempre polêmico, nunca monótono — garante que os cofres americanos vão engordar com nada menos que US$ 200 bilhões só em agosto. E o segredo? Tarifas. Muitas tarifas.
"Quando você cobra pelo que é seu, magicamente sobra mais dinheiro", disparou Trump, com aquela mistura de confiança e provocação que só ele sabe dosar. Segundo seus cálculos — e convenhamos, o homem adora um número redondo —, a medida não só enche os bolsos do governo como "ressuscita" a indústria doméstica.
O outro lado da moeda
Mas calma lá! Economistas mais cautelosos já torcem o nariz. "É como tomar remédio forte sem ler a bula", comenta um analista de Wall Street que prefere não se identificar. O temor? Retaliações em cadeia e aquela velha história: quando o gigante espirra, os vizinhos pegam pneumonia.
Curiosamente, até aliados do Partido Republicano parecem pisar em ovos. Alguns lembram que, na prática, quem acaba pagando a conta é o consumidor final — mas essa parte Trump convenientemente deixa de lado em seus discursos inflamados.
O timing político
Não é difícil conectar os pontos. Com eleições no horizonte, o republicano sabe que números grandiosos caem bem no eleitorado. "US$ 200 bi soa melhor que 'talvez a gente consiga uns trocados'", brinca um assessor democrata, com ironia afiada.
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização se acirra. De um lado, fãs celebram a "postura durona". Do outro, críticos lembram que na última vez que isso aconteceu, até as lavadoras de roupa ficaram mais caras. E aí, vale o preço?
