Não é de hoje que Donald Trump mexe os pauzinhos do comércio internacional como quem brinca com fogo. Dessa vez, o ex-presidente americano — que ainda puxa as cordas do Partido Republicano — resolveu aumentar as tarifas de importação em vários setores. Só que essa jogada, que parece uma vitória fácil, pode custar bem mais caro do que ele imagina.
O tiro que pode sair pela culatra
Quando se mexe no bolso dos outros, a conta sempre chega — e no mundo globalizado, ninguém fica devendo. Países como China e União Europeia já esfregam as mãos, preparando medidas de retaliação que podem deixar a indústria americana com um belo prejuízo no final do mês.
"É como jogar xadrez com peças de dominó", comenta um economista que prefere não se identificar. "Um movimento errado e tudo desaba."
Quem paga a conta?
- Consumidores americanos: preços mais altos em eletrônicos, roupas e até carros
- Exportadores dos EUA: perdem competitividade no mercado internacional
- Empresas que dependem de insumos importados: custos operacionais nas alturas
E não pense que isso é só teoria. Em 2018, quando Trump tentou uma manobra parecida, o setor agrícola americano levou uma rasteira que demorou anos para se recuperar. Os fazendeiros — tradicional base eleitoral republicana — ficaram com estoques cheios e preços em queda livre.
O efeito dominó que ninguém quer
O pior nem é o impacto imediato. Economistas alertam para um possível efeito cascata: quanto mais os EUA aumentam tarifas, mais outros países respondem na mesma moeda. O resultado? Um comércio internacional travado, com todo mundo perdendo.
"É a receita perfeita para uma recessão global", dispara Maria Fernanda, analista de mercado com 15 anos de experiência. "Quando as grandes economias brigam, os emergentes sofrem primeiro — mas no final, todo mundo se machuca."
E você, acha que essa estratégia agressiva vai dar certo? Ou Trump está prestes a descobrir que na economia, como no poker, blefar demais pode custar a fortuna?
