O presidente da Argentina, Javier Milei, está adotando medidas polêmicas para estimular a economia do país. Uma delas é incentivar os argentinos a tirar os dólares que estão guardados "debaixo do colchão" e movimentá-los no mercado financeiro.
Por que Milei quer que os argentinos deixem de guardar dólares em casa?
A prática de guardar dólares em casa é comum na Argentina, onde a moeda americana é vista como uma proteção contra a inflação e a desvalorização do peso. No entanto, Milei argumenta que essa "poupança parada" prejudica a economia, pois reduz a liquidez do mercado e limita o crédito.
Quais são os riscos dessa estratégia?
Especialistas alertam que a medida pode gerar desconfiança na população, acostumada a proteger seu dinheiro da instabilidade econômica. Além disso, há o risco de aumento da demanda por dólares no mercado paralelo, o que pode pressionar ainda mais a cotação.
O que o governo argentino propõe?
- Incentivos fiscais para quem levar dólares aos bancos;
- Campanhas de conscientização sobre os benefícios da bancarização;
- Facilitação de crédito para quem regularizar seus dólares.
Apesar das promessas, muitos argentinos ainda relutam em abrir mão do que consideram sua "reserva de segurança" em meio a um cenário econômico incerto.
