Tarifaço Impacta Fusões e Aquisições no Brasil: Entenda os Riscos e Oportunidades
Tarifaço impacta fusões e aquisições no Brasil

Parece que o governo resolveu botar lenha na fogueira do mercado corporativo. O tal do "tarifaço" — aquele aumento nas tarifas regulatórias que todo mundo tava torcendo pra não vir — chegou com tudo. E adivinha? As operações de fusões e aquisições (M&A) estão levando um baile.

Não é exagero dizer que o clima nas salas de board virou um misto de "e agora?" com "vamos ter que repensar tudo". Sabe aquela sensação de quando você tá montando um quebra-cabeça e alguém mexe na mesa? É mais ou menos isso.

O Que Mudou na Prática?

Os números são claros: segundo analistas, os custos para aprovar negócios desse tipo subiram entre 15% e 40% em alguns casos. E olha que a gente nem tá falando dos valores astronômicos que já rolavam nesse mercado.

  • Taxas de análise mais caras
  • Prazos alongados (a burocracia adora uma festa)
  • Revisão obrigatória de contratos antigos

Não é à toa que vários fundos de private equity tão com o pé atrás. "Tá complicado fazer as contas fecharem", confessou um investidor que prefere não se identificar — afinal, ninguém quer queimar o filme.

Efeito Dominó

O pior? Isso pode frear a inovação. Startups que dependiam de aquisições pra dar liquidez aos investidores estão repensando estratégias. Grandes empresas, por outro lado, veem oportunidades onde outros veem obstáculos.

Como dizia meu avô: "tempo ruim pra um é tempo bom pra outro". Enquanto uns congelam planos, outros aceleram processos antes que novas mudanças apareçam. Típico jogo de gato e rato brasileiro.

O Que Esperar?

Especialistas divergem. Alguns preveem:

  1. Queda de 20-30% no volume de negócios nos próximos trimestres
  2. Maior seletividade nos investimentos
  3. Pressão por revisão das novas regras

Mas tem quem enxergue luz no fim do túnel. "Isso pode forçar uma profissionalização maior do mercado", argumenta uma consultora de São Paulo. Verdade seja dita — nem tudo que balança cai.

Uma coisa é certa: o tabuleiro mudou. E agora, jogadores? Vamos ver quem sabe dançar conforme a música — mesmo quando a orquestra desafina.