
O que era para ser um simples ajuste nas tarifas pode virar um verdadeiro pesadelo para o setor de materiais de construção. A ameaça? Um aumento de até 50% nos custos de frete marítimo internacional. E olha que não é exagero — a coisa tá feia mesmo.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), esse reajuste — que parece saído de um filme de terror econômico — pode "inviabilizar completamente" as exportações do setor. E não é pra menos: com um aumento desses, como competir no mercado internacional?
O preço da (des)vantagem competitiva
O Brasil, que já não é exatamente um exemplo de competitividade no comércio exterior, pode levar mais essa rasteira. O setor de materiais de construção, que movimenta bilhões e emprega milhares, está com a corda no pescoço. E o pior? Ninguém parece ter um plano B na manga.
— É como se estivéssemos sendo punidos por tentar vender nossos produtos lá fora — desabafa um empresário do setor, que prefere não se identificar. — A gente mal consegue respirar com tantos impostos e custos, e agora isso?
Efeito dominó à vista
Se a tarifa realmente for aplicada, a conta não vai fechar. E adivinha quem vai pagar o pato? Exatamente:
- Empresas terão que reduzir produção (ou pior, fechar as portas)
- Empregos estarão em risco
- O país perde espaço no mercado global
Não é alarmismo — é matemática básica. Quando os custos sobem e os preços não acompanham, alguma coisa tem que ceder. E normalmente, infelizmente, são os empregos e investimentos que vão pro brejo primeiro.
Enquanto isso, nossos concorrentes internacionais devem estar esfregando as mãos de contentes. Afinal, com o Brasil fora do páreo, sobra mais mercado pra eles. E a gente? Fica assistindo de camarote nossa própria desvantagem competitiva aumentar.