Retomada da importação de chips alivia setor automotivo brasileiro
As montadoras instaladas no Brasil começaram a receber uma boa notícia que pode evitar grandes prejuízos: a retomada da importação de semicondutores, os famosos chips, essenciais para a produção de veículos modernos.
Dois fatores cruciais para a melhora
Segundo Igor Calvet, presidente da Anfavea, dois desenvolvimentos positivos contribuíram para essa melhora no abastecimento. O primeiro foi a liberação da importação pela China para empresas que possuem fábricas no país. O segundo fator decisivo foi a concessão de uma licença especial para as companhias brasileiras.
Embora a situação tenha apresentado avanços significativos, Calvet faz questão de ressaltar que a normalização completa ainda não foi alcançada. "A situação melhorou, mas é importante dizer que ainda não foi normalizada", afirmou o representante da associação das montadoras.
Cenário atual e perspectivas futuras
O presidente da Anfavea também comentou sobre as expectativas para os próximos meses: "Se não houver interrupção novamente nas importações, nossa indústria tende a não ser afetada". A declaração, feita em 10 de novembro de 2025, traz alívio, mas também um alerta sobre a dependência do setor em relação a esses componentes importados.
A retomada chega em um momento crucial para a indústria automotiva brasileira, que acompanhava com preocupação a situação internacional. Recentemente, a Toyota precisou paralisar todas as suas 14 fábricas após um ciberataque, demonstrando a vulnerabilidade das montadoras a problemas na cadeia de suprimentos.
Entre as marcas que operam no Brasil e serão beneficiadas por essa retomada estão Chevrolet, Ford, Renault, Toyota e Volkswagen, que agora podem respirar mais aliviadas com a perspectiva de manter suas linhas de produção em funcionamento.